Eu dissolvi na areia
As mágoas, o meu penar
Lavei-as na lua cheia
E enxuguei-as no mar
Nas águas soltas d'um rio
Lavei minh'alma cansada
E na prôa de um navio
Naveguei na madrugada
Na calma do horizonte
Descansei, o meu olhar
E junto da velha fonte
Eu passei para recordar
Ao longe, a velha nora
Onde em tempos morei
E recordei o que outrora
De lágrimas eu derramei
Passei bem junto ao jardim
Que em tempos, eu plantei
Sempre à procura de mim
Da procura, eu não achei
Pensei, o tempo passou
Isso não vou mais viver
Mas a dor me acordou
Só p'ra me fazer sofrer
E neste corpo que é meu
Eu procuro, já cansada
A criança, que cresceu
Amou, sonhou e sofreu
E se sente aprisionada.
Olá Laurita
ResponderEliminarBelo poema, quase um lamento.
Beijos
Por céus e mares eu andei,
ResponderEliminarVi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.
Beijos e uma semana de paz!
Lindissimo poema.
ResponderEliminarFaz-nos sonhar.
Beijinhos
Sonhadora
Solte a criança daí de dentro. É isso aí memso. Jogue as mágoas na água, na areia.Parabéns. Poema lindo. Beijos
ResponderEliminarEstamos numa campanha FICA, FELINA. AJUDE
Olá amiga!
ResponderEliminarSelinho "PAZ NO MUNDO"
BUSQUE-O AKI
http://poesiaseternas2.blogspot.com/
Apenas um carinho meu....Beijos!
Mais um belíssimo poema.
ResponderEliminarÉs poeticamente inesgotável...
Um beijo, querida amiga.
A infância, marca para sempre a vida de cada pessoa, pois é na infância que ficam as nossas primeiras raízes, e nos acompanham para toda a vida.
ResponderEliminarMuito eu teria para te dizer neste poema, mas apenas te digo, que é mais pedaço de ti que vem à tona. E tão lindo e maravilhoso com que já nos habituastes, parabéns minha querida pela delicadeza da tua poesia, beijinhos de luz em teu coração
E quem é que nunca no corpo que é nosso procura-mos a criança que brincou e sonhou...
ResponderEliminarSaudade
QUERIDA LAURITA,
ResponderEliminarComeço por pedir desculpa pela minha ausência... mas, foram dias
extremamente dificieis para mim e sempre com os nervos à flor da pele.
Heis-me aqui novamente para visitar,ler e deliciar-me com a tua bela criatividade.
Beijos.
Maria Valadas
Olá Laurita,mais um lindo poema, que fala de uma criança que viveu cresceu, e hoje é uma poetisa, e fala do que padeceu.
ResponderEliminarJosé
fica aqui duas quadras, do António Aleixo.
Este livro que vos deixo
e que a minha alma ditou
vos dirá como o Aleixo
viveu sentiu e pensou
Não sou esperto nem bruto
nem bem nem mal educado
sou simplesmente o produto
do meio em que fui criado
olá ternura
ResponderEliminarainda bem que vieste a mim
assim posso deleitarme com a tua poesia
adorei vou seguir-te mais devagar
bom fim de semana
beijos e poesia!!
Olá querida
ResponderEliminarSuas mágoas, são bem criativas. Belo poema gostei muito.
Com muito carinho BJS.
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
ResponderEliminarClarice Lispector
Um Domingo de Paz e beijos meus!
Minha querida Laurita,
ResponderEliminarApesar da tristeza que senti, o teu dizer poético é sempre bonito. Eu gosto da forma como arrumas sentimentos em quadras, rimadas...
Deixo-te um beijo imenso de carinho e desejo-te uma boa semana.