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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

VENDAVAL

Vendaval que em meu peito
Sossega este meu sentir
Se dormes comigo no leito
Sabes que não há outro jeito
Tu tens mesmo que partir

Deixa est'alma sossegada
Neste jardim de emoções
Se já vivo atormentada
Não digas sequer mais nada
Nem me cries mais ilusões

Não toques tal melodia
Nem entres em desvario
Porque estar nesta agonia
Sinto em minha nostalgia
Águas revoltas de um rio

Pedaços de alma fechada
Vão ler, tua linda poesia
No pó desta minha estrada
Deixo marcas na alvorada
Á porta de um novo dia

Inebriante eu entrei
No teu cais de mar sem sal
Senti-me amada e amei
Contigo então naveguei
Nas ondas do meu vendaval.

6 comentários:

  1. Olá Laurita,
    bom dia, e muito obrigada pelo seu comentário e seu poema também.

    Vendaval vai-te embora
    para longe do o meu pais
    e fica sempre lá fora
    porque já está na hora
    de eu ser um pouco feliz

    um beijo , José

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  2. Mas que vendaval, querida amiga...
    Escreveste um belo poema.
    Gostei imenso.
    Bom resto de semana.
    Beijos.

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  3. É um belíssimo vendaval, que se me permitir, um dia gostaria de postar, com a devida autoria! Se puder manda para meu email
    sch.sonia@gmail.com

    beijão

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  4. São os nossos vendavais amiga, que nos vão revoltando as memórias que queremos deixar tão longínquas e sempre nos vem espereitar.
    Mas eles também são as histórias das nossas vidas, e fazem parte de nós.
    Beijinhos de luz nesse coraçãozinho intranquilo.

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  5. obrigada amiga pelo teu carinho e gentileza, como vez já dizia o poeta.
    Gentileza, gera gentileza, um grande TDB para ti meu bem.

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