Um dia sem te vêr é dor
É uma eternidade
Mas se fossem dois amor
Eu morria de saudade.
No beijo da despedida
Que me deste com ansiedade
Teus doces lábios deixaram
O amargo da saudade.
Sentir saudade é dôr
E não há nada pior
Que é a saudade de amor
Não há saudade maior.
Ao olhares para as estrelas
Bem alto no firmamento
Pensa que estou a vê-las
Contigo no pensamento
E se fizeres um pedido
E essa estrela brilhar
Esse brilho terá sido
O brilho do meu olhar.
Diz o lírio com vaidade
Á rosa tão tagarela
Lá porque és da cidade
Não tens que ser a mais bela.
Seja em prosa ou em verso
Vejam bem a crueldade
De não se ser mentirosa
E ter faltado á verdade.
O vento vai embalar
As estrelas de mansinho
Não vá a lua acordar
Numa noite sem luar
E se perder no caminho.
Há 16 horas
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Olá meu amor que quadras soltas que nada elas ficam é bem presa á alma e ao coração de quem as lê, e eu adoro sempre que cá venho, fico a pensar como se desperdiça quadras tão lindas onde as que muitas vezes ouvimos por ai cantadas na boca de muitos fadistas nem tem ponta por onde se pegue.
ResponderEliminarBeijos de luz em seu coração
Que lindoooo!
ResponderEliminarOlá Laurita
ResponderEliminarEu tenho visto por ai tanta coisa publicada em livros de poetas que se dizem consagrados.
E não tem nada a ver com isto que você escreve aqui, parabéns.
um beijinho,José
Lindo, muito lindo todo o seu blog parabens.
ResponderEliminarAmiga Laurita
ResponderEliminarRelativamente à qualidade da escrita para fins editoriais, sabe-se que existem os lobbies e só quem faz parte deles ou lá conhece alguém consegue publicar. A nós, resta-nos a alternativa de pagar às editoras se queremos ver os nossos trabalhos publicados. Só por curiosidade conto-lhe que tentei uma vez o apoio da C.M.da Chamusca - a Editora Garrido teceu-me os maiores elogios - mas era o terceiro ano consecutivo que davam a oportunidade a um brasonado lá da zona... Desisti.
Deixo-lhe os meus Parabéns pelo seu trabalho e um beijinho.
António
Já que as quadras são soltas, querida Laurita, soltei esta, porque gostei muito:
ResponderEliminar"No beijo da despedida
Que me deste com ansiedade
Teus doces lábios deixaram
O amargo da saudade."
Uma verdade simples, "no cruzar da rima".
Beijo meu
És uma verdadeira especialista das quadras.
ResponderEliminarSoltas ou não...
Gostei destas, quase todas estão perfeitas.
Beijos.
Lindo este final:
ResponderEliminarO vento vai embalar
As estrelas de mansinho
Não vá a lua acordar
Numa noite sem luar
E se perder no caminho.
beijo e ótima quarta
Amiga,tens alma de artista,que se vê pela maneira como escreves esses belos poemas,parabéns amiga.
ResponderEliminarUm grande beijinho...MIUÍKA
Neste momento, para mim. não conta a qualidade do conteúdo das quadras mas sim a linda Alma que as produz.
ResponderEliminarQuero deixar aqui gravado que o apoio que me tem dado assim como, e sobretudo, à Isabel Monteverde (Artista Maldito), nos tem feito imenso bem.
Bem-haja, querida amiga.
António