terça-feira, 7 de dezembro de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
ESPREITEI À MINHA JANELA
Espreitei à minha janela
Me acenou a nostalgia
Depois passou a alegria
Num sorriso de criança
Nos olhos levava esperança
Nas mãozitas uma flor
Que cuidava com amor
Não fosse a mesma partir
E sempre, sempre a sorrir
Se me abeirou da janela
Me deu a florinha singela
Com um brilho no olhar.
Abri-a de par em par
Aquela janela minha
Para entrar a florinha
Misturada com a brisa
E na hora mais precisa
Entrou também o luar
Veio a minha flor beijar
Com seus pézinhos de lã
Acordei, era manhã
E quando fui a olhar
Estava a flor e o luar
A dormir no meu divã.
terça-feira, 20 de julho de 2010
DEI-TE O MEU LIVRO VELHINHO
Dei-te meu livro velhinho
Para tu o desfolhares
Trata-o pois com carinho
Mas abre-o devagarinho
Para não o estragares
Está velho e descorado
Pois perdeu a sua cor
Quem leu, não teve cuidado
Pois deixou-o amargurado
Não o tratou com amor
Lê nas pétalas da ilusão
As mágoas do meu sentir
E junto ao meu coração
Em montes de confusão
Os meus sonhos por abrir
Na parte escura e fria
Está guardada a solidão
Mistura as letras, varia
Forma a palavra alegria
E dá-lhe o calor de verão
E num canto amarrotado
Qual papel sem valor
Está meu amor, apagado
Sem calor amargurado
Á espera de ti amor.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
DIA DA CRIANÇA
Imagem tirada do google
Criança que moras na rua
Não te deram p'ra escolher
Uma família só tua
E uma casa p'ra viver
Não te deram o amor
Os afagos e carinhos
Só te deram foi espinhos
Desalento, fome e dor
Mataram a tua luz
Com guerra e sofrimento
Só te deram, o tormento
O ódio e a tua cruz
Caminhas já sem esperança
Mas tua alma te diz
Que devias ser criança
Com direito a ser feliz
E a todas, lá no fundo
Que têm e não dão valor
Ponham os olhos no mundo
E vejam o sofrimento profundo
De quem não tem, pão nem amor.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
NO MEU JARDIM DE QUIMERA
No meu jardim de quimera
Eu plantei doce ilusão
Depois, eu fiquei á espera
E agora que é Primavera
Fui vêr, que doce emoção
Nasceu um lírio singelo
Encostado a uma rosa
Um cravo tão amarelo
Como o sol, lindo e belo
E uma violêta formosa
Uma hortência encarnada
Papoilas,azáleas,jasmim
E uma túlipa tão corada
Parecia envergonhada
De estar a olhar p'ra mim
Nasceu também uma cravina
Jacintos, um amor perfeito
Uma dália pequenina
Parecia uma menina
A baloiçar-se no leito
E assim com tantas flores
Neste jardim do meu peito
Talvez lavem minhas dores
Me enxuguem meus clamores
Se forem regadas direito
Mas se acaso esquecer
De as regar com carinho
Não voltarão a nascer
E meu jardim vai morrer
Na secura do caminho.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sonhos
Lavei minh'alma de esperança
E fui secá-la num rio
Torci as minhas lembranças
E embarquei-as num navio
Perdi a minha razão
O sono e o meu sentir
Beijei as pedras do chão
E fiz as estrelas dormir
Calei a boca á saudade
Á dor e ao sofrimento
Aboli, tanta maldade
E dei voz ao pensamento
Pintei o céu de mil cores
O vento de azul marinho
E os sonhos dos amores
eu fui deitá-los nos ninhos
E quando os passarinhos
Fossem de novo voar
Mandavam os seus filhinhos
Espalhar esses sonhinhos
P'ró mundo inteiro sonhar.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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