Cai a chuva na vidraça
Cai, desliza com pressa
Em cada nuvem que passa
Vai escorrendo com graça
Acaba e logo começa
Cai a chuva na vidraça
Vai caindo até mais não
E por fim a chuva passa
Bate o Sol na vidraça
E aquece o meu coração.
Ai a chuva, pobre dela
Que passa a vida a caír
Pode ficar com mazela
Ou partir uma costela
E depois não pode vir.
Coração tu estás triste
A verdade, quero saber
É a saudade que existe
Ou a chuva que persiste
E te faz entristecer.
Cai a chuva miudinha
Deixa meu rosto molhado
Negra aquela andorinha
Voltou à sua casinha
No beiral do meu telhado.
Ao cair assim brandinha
A chuva quando ela quer
Rega o pomar a hortinha
Refresca a cepa na vinha
E dá vida ao malmequer.
Adorei mais este meu bem.
ResponderEliminarÓ chuva que vais molhando
O vão da minha janela
Molha os que vão passando
Mas não molhes o rosto dela
Porque os olhos dela estão
Lavados com tuas águas
Enxuga-lhe o coração
E leva-lhe as suas mágoas
mais um entre tantos lindos e maravolhosos.
Beijinhos de luz em seu coração molhado pela chuva.
Que lindo poema Laurita!! Obrigada por todo seu carinho comigo!!!! Que Deus te abençoe sempre queridona!! Adorei os versos q fez para mim!!!! :)
ResponderEliminarAdorei o poema ,escrito com muito amor e com muita emoção!
ResponderEliminarOs meus parabéns e beijos de
Zé Al
OLÁ LAURITA
ResponderEliminarComeço por agradecer a sua visita ao meu blog. Não, eu não vivo em Alpiarça, vivo na margem sul, na Moita, mas através da blogosfera, eu "conhecia virtualmente" uma funcionária da Biblioteca de Alpiarça e fiz-lhe uma proposta de um dia poder expor as minhas fotografias e isso foi combinado e chegou a hora.
Li aqui neste maravilhoso espaço de poesia, uma notícia triste:
Hoje, dia 27 de Outubro é uma data que me marcou pela negativa. Faz hoje 17 anos que,ao tocar o telefone, eu ouvi a maior dor que se pode ter na vida. A perda de um filho. Esta é pois uma homenagem a alguém que, foi ceifada na Primavera da vida, com apenas 19 anos.
POIS...tocou-me muito porque também foi num dia 27, do passado mês de Março, que perdi a minha "menina", a sobrinha mais querida que eu tinha, filha da minha irmã. Com 26 anos ela partiu do mundo dos vivos.
Obrigado pelo poema que oferece a todos os jardins que perderam as suas flores.
Concordo consigo:
Jamais devia acontecer.
Com todo o meu carinho deixo-lhe um beijinho e forte abraço.
Obrigado minha linda amiga pela sua passagem em meu blog.
ResponderEliminarEspero que volte mais vezes pois é bom sinal para nós os dois.
Abraço de amigo
Um poema quase juvenil.Muito singelo.Parabéns.Beijos
ResponderEliminarAdorei os teus versos, querida amiga. Tens imenso jeito paraeste género poético.
ResponderEliminarBoa semana, beijos.
É lindo também este poema. Aquele que me mandaste publiquei no blogger do space, ficou lindo!
ResponderEliminarUma chuva poética... gostei muito do poema.
ResponderEliminarBeijo de carinho, querida Laurita.
Olá Lindo o teu poema... Quase ouvia João Villaret declamando. Parabéns. Obrigado pelas visitas ao meu blog.
ResponderEliminarAna Antunes
Olá, belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarBeijos
Olá querida Laurita,
ResponderEliminarCascata de versos puros e inocentes.
Ajudaram a encarar o meu dia com mais luz.
Beijos no coração.
Olá Laurita
ResponderEliminarCaia a chuva de mansinho
no caminho onde eu passei
vim andando devagarinho
e só agora aqui cheguei
Estivo a experimentar a minha veia poetica
mas isto parece que não ficou muito bom,
vamos lá ver daqui para a frente.
Obrigada Laurita pelos seus comentários la no meu blog.
um beijo, José
Ficou uma graça esse escrito.
ResponderEliminarLegal esse recurso da chuva caindo na foto.
Abraços.
Um bom fim de semana, querida Laurita.
ResponderEliminarBeijo meu.
Laurita, desculpe a entrada no seu blog sem que antes tivesse pedido permissão mas, procurei-a por intermédio da Rosa-Branca e acho que sim, fiz muito bem.Espero que não se zangue por ter entrado sem antes bater à porta!Estou perdoada?Rosa-Branca falou-me na "Primavera da Vida"e eu não podia deixar de ler.Perdi o meu sobrinho à cerca de uma semana aínda muito jovem "resolveu" despedir-se da vida e mais não é preciso fizer, basta ler..."Na Primavera da Vida"!!Triste,mas muito lindo !Toca a todos aqueles que perdem uma flor...Ao ler,desbrasvei o mundo das lágrimas que tentava conter a todo o custo e acredite que fiquei bem melhor...
ResponderEliminarO seu poema está lindo,e essa chuvinha batendo na vidraça dá-lhe um encanto muito especial!...
Eu sou BUUUUURRA, nunca sei pôr uma imagem em movimento mas, tenho desculpa...a idade, essa malandra que não me ajuda a saber manobrar a tecnologia como deve ser é que é a verdadeira culpada ahahahahah...desculpinha,claro!!
Laurita, adorei conhecê-la
Beijinhos...Muitos
MUUUUUUAAAHHHH******
Laurita, como já comentei, desejo "apenas" que estejas bem e que tenhas uma óptima semana.
ResponderEliminarBeijos.