Alma rude vento agreste
Em constante desvario
Se beijaram n'um cipreste
Foram pousar a um navio
Bailaram no vento brando
Em ondas de calmaria
Serenamente esperando
Que chegasse o novo dia
E alta noite ao luar
Em sonhos de neve e cor
Ao som das ondas do mar
Fizeram juras de amor
Então veio a bela aurora
E o novo dia chegou
Alma rude veio embora
Pois o vento a abandonou
Não quer nem o vento suão
Faz zombaria ao cipreste
Em constante desvario
Se beijaram n'um cipreste
Foram pousar a um navio
Bailaram no vento brando
Em ondas de calmaria
Serenamente esperando
Que chegasse o novo dia
E alta noite ao luar
Em sonhos de neve e cor
Ao som das ondas do mar
Fizeram juras de amor
Então veio a bela aurora
E o novo dia chegou
Alma rude veio embora
Pois o vento a abandonou
Não quer nem o vento suão
Faz zombaria ao cipreste
Deixou de ser alma rude
Passou a ser alma agreste.
Belas quadras, querida amiga.
ResponderEliminarAdmiro o teu talento neste género de poesia.
Boa semana, um beijo.
gostei da poesia que por aqui se respira...
ResponderEliminarbeijinhos!
Olá Laurita
ResponderEliminarDeixe soprar a brisa
suavemento no cipreste
talvez para amiga poetisa
a vida seja menos agreste
Um beijinho,José
Obrigada por teres passado no meu "palco".
ResponderEliminarGostei imenso deste teu poema, em quadras de rima cruzada. Parece simples, mas, efectivamente, condicionar o conteúdo a uma determinada forma, é algo só para os verdadeiros poetas fazerem.
Um beijo meu
. da alma rude a ser agreste .
ResponderEliminar. sinónimo in.corpóreo da alma da gente .
. "amei.de.mar" .
. [grat.íssimo pela visita ao Intemporal].
. re.volto na passagem dos dias .
. íssimo beijo meu .