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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ALMA RUDE


Alma rude vento agreste
Em constante desvario
Se beijaram n'um cipreste
Foram pousar a um navio

Bailaram no vento brando
Em ondas de calmaria
Serenamente esperando
Que chegasse o novo dia

E alta noite ao luar
Em sonhos de neve e cor
Ao som das ondas do mar
Fizeram juras de amor

Então veio a bela aurora
E o novo dia chegou
Alma rude veio embora
Pois o vento a abandonou

Não quer nem o vento suão
Faz zombaria ao cipreste
Deixou de ser alma rude
Passou a ser alma agreste.

5 comentários:

  1. Belas quadras, querida amiga.
    Admiro o teu talento neste género de poesia.
    Boa semana, um beijo.

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  2. gostei da poesia que por aqui se respira...
    beijinhos!

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  3. Olá Laurita

    Deixe soprar a brisa
    suavemento no cipreste
    talvez para amiga poetisa
    a vida seja menos agreste

    Um beijinho,José

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  4. Obrigada por teres passado no meu "palco".

    Gostei imenso deste teu poema, em quadras de rima cruzada. Parece simples, mas, efectivamente, condicionar o conteúdo a uma determinada forma, é algo só para os verdadeiros poetas fazerem.

    Um beijo meu

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  5. . da alma rude a ser agreste .

    . sinónimo in.corpóreo da alma da gente .

    . "amei.de.mar" .

    . [grat.íssimo pela visita ao Intemporal].

    . re.volto na passagem dos dias .

    . íssimo beijo meu .

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