FELIZ ANO NOVO MEUS AMIGOS


sexta-feira, 21 de maio de 2010

NO MEU JARDIM DE QUIMERA



No meu jardim de quimera
Eu plantei doce ilusão
Depois, eu fiquei á espera
E agora que é Primavera
Fui vêr, que doce emoção

Nasceu um lírio singelo
Encostado a uma rosa
Um cravo tão amarelo
Como o sol, lindo e belo
E uma violêta formosa

Uma hortência encarnada
Papoilas,azáleas,jasmim
E uma túlipa tão corada
Parecia envergonhada
De estar a olhar p'ra mim

Nasceu também uma cravina
Jacintos, um amor perfeito
Uma dália pequenina
Parecia uma menina
A baloiçar-se no leito

E assim com tantas flores
Neste jardim do meu peito
Talvez lavem minhas dores
Me enxuguem meus clamores
Se forem regadas direito

Mas se acaso esquecer
De as regar com carinho
Não voltarão a nascer
E meu jardim vai morrer
Na secura do caminho.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sonhos




Lavei minh'alma de esperança
E fui secá-la num rio
Torci as minhas lembranças
E embarquei-as num navio


Perdi a minha razão
O sono e o meu sentir
Beijei as pedras do chão
E fiz as estrelas dormir


Calei a boca á saudade
Á dor e ao sofrimento
Aboli, tanta maldade
E dei voz ao pensamento


Pintei o céu de mil cores
O vento de azul marinho
E os sonhos dos amores
eu fui deitá-los nos ninhos


E quando os passarinhos
Fossem de novo voar
Mandavam os seus filhinhos
Espalhar esses sonhinhos
P'ró mundo inteiro sonhar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

VIVA O BENFIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICA!...

ESTIMADOS AMIGOS, VERDES, VERMELHOS, AZUIS E DE TODAS AS CORES, O BENFICA GANHOU E EU ESTOU A DELIRANTE. FIZ UMAS QUADRAS, QUE ESPERO QUE NÃO FIQUEM MAGOADOS COMIGO, POIS SE FOSSE AO CONTRÁRIO EU TINHA QUE OS OUVIR A VÓS. DESPEÇO-ME ASSIM COM CORDIAIS SAUDAÇÕES BENFIQUISTAS. VIVA O BENFIIIIIIIIIIIIIIIIICA


Meus queridos lagartões
Podem o cinto apertar
Deixam caír os calções
E com eles os rojões
Com o Benfica a ganhar

Arranjem uns sobretudos
Para essa juba guardar
Senão os próximos entrudos
Ficam roucos todos mudos
Até o Sporting ganhar.


Vou-te dar umas sugestões
Ó meu Jesus dos relvados
Empresta, sem condições
Umas asas aos leões
Que eles andam desasados

Dá-lhes lenços bom tamanho
Vai á Renova comprar
Que eles pôem tudo ao banho
Ao chorar baba e ranho
Até o país inundar.