quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O MAR E A MADRUGADA
Bela rompe a madrugada
Com todo seu esplendor
Tráz consigo a alvorada
Na brisa desenha estrada
P'ra ir ter com seu amor
Caminha, lenta e serena
Diz longo adeus ao luar
Passa à ribeira pequena
Não pode parar, tem pena
Tem um encontro com o mar
Saltita feliz, da vida
Pensa, em se apressar
Não vá a lua atrevida
Pregar-lhe uma partida
E roubar-lhe o seu mar
Salta, beija-o, extasiada
Sente o sabor do seu sal
Se amam na bela alvorada
Se enleiam na onda amada
E se enrolam até ao areal
E em cada manhã, ela vem
Quer esteja ou não luar
Dois amores, sabe que tem
Com seu mar, deixou alguém
Mas volta para os visitar
Devagarinho em surdina
Vai abrandando o andar
Vem espreitar, a menina
A madrugada, pequenina
Que o mar está, a embalar.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
A MINHA JANELA
Tenho a minha janela
Aberta de par em par
O Sol entra por ela
Nesta manhã tão bela
Para comigo dançar
Quero sentir seu calor
E quando ele me abraça
Sinto nas faces rubor
Como se fosse um amor
Da juventude que passa
Também quero, que o vento
Me venha aqui visitar
Tirar da brisa, seu alento
Ficar meigo, ternurento
Dar-me um beijo ao chegar
Mas se a lua acordar
Espreita-me à janela
Tem é que se agasalhar
Para não se constipar
Se o Sol passar por ela
E quando a noite chegar
Ás estrelas, quero dizer
P'ra me trazerem o mar
Com ondas feitas de luar
Para enfim, eu adormecer.
domingo, 10 de janeiro de 2010
OS SIGNOS DA LAURINHA.
Pois é meus amigos... isto de ser fim de ano e chegar certas datas que eu prefiro esquecer, faz com que o Alma Rude fique demasiado sério. Sendo assim eu resolvi postar as minhas previsões astrológicas para este ano e para o sexo masculino. Estas minhas previsões têm a vantagem de cada qual muda a história como quer e com o mês que quer. AH!... só se aceitam reclamações em prosa ou em verso e este estudo foi baseado em pessoas que conheço com o respectivo signo. Se porventura quiserem no feminino... também se arranja. Então lá vai. Bem Hajam.
O homem que nasce em Janeiro
Escrito na mão já tráz
Gastou o ano inteiro
Não é rico em dinheiro
Mas é um rico rapaz.
O de Fevereiro é lento
Seja de noite ou de dia
Da boca não sai lamento
Consegue adoçar o vento
É o rei da calmaria
O de Março, esse então
Define-se pelo bom gosto
Sempre enérgico e refilão
Até tem bom coração
Está sempre bem disposto.
Se nasceram em Abril, é vê-los
Ninguém aguenta a parada
Fazem de tudo novelos
Falam pelos cotovelos
Ou então não dizem nada.
O de Maio pobre coitado
Nunca sabe o que é quer
Só quando olha pró lado
Se lembra, atrapalhado
Que não levou a mulher.
O de Junho esse eu sei
Tráz a paródia na mão
Tristeza ali não tem lei
De todos eles é o rei
Da boa disposição.
O de Julho não tem meta
É forreta até fartar
Não anda de camioneta
Vai sempre de bicicleta
Pró dinheiro não gastar.
O de Agosto podem crer
Torna-se um pouco infeliz
Não gosta sequer de comer
Em vez de vinho beber
Bebe água do chafariz.
O de Setembro é alguém
Que em todos quer mandar
Presunção ele até tem
Não olha sequer p'ra ninguém
Convencido até fartar.
O de Outubro esse então
Só pensa em trabalhar
Rapaz de bom coração
Não gasta sequer um tostão
P'ra mulher poder gastar.
O de Novembro é pacato
Nunca causa reboliço
Não entra em aparato
Ele não parte um prato
E depois parte o serviço.
O de Dezembro à partida
É um artista de talento
Com pincel, ele pinta a vida
O mar, o Sol sem guarida
O sonho e até o vento.
O homem que nasce em Janeiro
Escrito na mão já tráz
Gastou o ano inteiro
Não é rico em dinheiro
Mas é um rico rapaz.
O de Fevereiro é lento
Seja de noite ou de dia
Da boca não sai lamento
Consegue adoçar o vento
É o rei da calmaria
O de Março, esse então
Define-se pelo bom gosto
Sempre enérgico e refilão
Até tem bom coração
Está sempre bem disposto.
Se nasceram em Abril, é vê-los
Ninguém aguenta a parada
Fazem de tudo novelos
Falam pelos cotovelos
Ou então não dizem nada.
O de Maio pobre coitado
Nunca sabe o que é quer
Só quando olha pró lado
Se lembra, atrapalhado
Que não levou a mulher.
O de Junho esse eu sei
Tráz a paródia na mão
Tristeza ali não tem lei
De todos eles é o rei
Da boa disposição.
O de Julho não tem meta
É forreta até fartar
Não anda de camioneta
Vai sempre de bicicleta
Pró dinheiro não gastar.
O de Agosto podem crer
Torna-se um pouco infeliz
Não gosta sequer de comer
Em vez de vinho beber
Bebe água do chafariz.
O de Setembro é alguém
Que em todos quer mandar
Presunção ele até tem
Não olha sequer p'ra ninguém
Convencido até fartar.
O de Outubro esse então
Só pensa em trabalhar
Rapaz de bom coração
Não gasta sequer um tostão
P'ra mulher poder gastar.
O de Novembro é pacato
Nunca causa reboliço
Não entra em aparato
Ele não parte um prato
E depois parte o serviço.
O de Dezembro à partida
É um artista de talento
Com pincel, ele pinta a vida
O mar, o Sol sem guarida
O sonho e até o vento.
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